domingo, 21 de abril de 2013

Concilie em mim o entendimento e a aceitação, pois nem tudo que eu entendo eu aceito. E nem tudo que eu aceito eu entendo.


sábado, 20 de abril de 2013

Não mais quero estar em teus braços. 
Não mais quero tocar seus lábios. 
Não mais quero ficar a teu lado. 
Não mais quero ser seu amado.


sexta-feira, 19 de abril de 2013

Encho o caderno, 
Com sentimentos guardados, 
Em meu coração. 
Pois os “normais”, 
Nunca entenderão.


quinta-feira, 18 de abril de 2013

A vida que se vai

Os laços que enforcam,
Os olhos que são cegos,
O liquido que mata,
A dor que dilacera. 
E a vida que se vai! 

O cuidado que não cuida,
A educação que não educa, 
A sede que não é saciada, 
A cura que não é curada, 
E a vida que se vai! 

A compreensão que não compreende, 
A esperança que foi perdida, 
A salvação que não salva, 
A fala que foi calada, 
E a vida que se vai! 

A promessa não cumprida, 
A verdade negada, 
A honestidade desonesta, 
O pedido negado, 
E a vida que se vai!
Passa as horas, passa os dias, passa o tempo, passa a vida e a tristeza em mim continua cativa.


domingo, 14 de abril de 2013

Meu Monstrinho Bizarro



Já nasceu com uma horrível maldição: estar morta em vida! 

Desde sua concepção ate seu nascimento tentaram ceifar-lhe a vida. Todas as tentativas de exterminá-la foram inúteis, pois ela resistiu firme e forte. 
Ainda nem nascera, mas já carregava uma carga indesejada, uma culpa que não era sua. 
Logo que nasceu, foi obrigada a cumprir seu destino, sua sentença cruel. Foi jogada em um quarto escuro, sozinha sem afeto, conhecendo apenas as trevas e a solidão. Privada do mundo como uma fera perigosa. 
Passou boa parte da vida nesse quarto, acorrentada e em condições desumanas de vida, mas ainda assim ela resistiu. 
O lixo tinha melhor tratamento que ela, e era apenas uma criança indefesa. 
Mas a criança cresceu e junto com ela cresceram sentimentos que eram horríveis, monstruosos querendo se libertar. 
Ate que ela finalmente aceitou que era uma coisa abominável, um monstrinho bizarro. 
Um dia ela ouviu um barulho e viu uma luz, eram as portas de sua prisão abrindo-se. 
Mesmo assustada ela resolveu seguir a luz, e viu varias pessoas ao seu redor olhando-a como um animal. Ela não entendia o que estava acontecendo, vários pensamentos começaram a fervilhar em sua mente e numa atitude irracional, atacou-as ferozmente. 
Ao termino da carnificina, ela banhou-se no mar de sangue e vísceras que fizera. Nesse momento ela foi invadida por um sentimento que a fez sorrir. 
Deliciou-se em meio a tudo aquilo, depois vazia de sentimentos ela voltou para o quarto escuro onde fichou os olhos abraçou as trevas e dormiu para sempre.